segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

"Sobrinhos"

Ontem escrevi sobre Domingo(s) e uma das suas características, mas o tema não pretendeu nunca reduzir-se a crianças, que como todos os que me conhecem sabem, adoro!... Conseguindo ter com elas, uma muito boa relação. Sim, os meus “sobrinhos” adoram ficar comigo, sabem até que durante esse tempo, fazemos em conjunto as loucuras que nem sempre as mães deixam fazer. Mas, ser “tia” é quase com ser avô, mas com um bocado mais de agilidade! ;-)
Tenho vivências engraçadas com estes meus “sobrinhos” emprestados, uma vez que biológicos ainda não existem, para meu grande descontentamento… Lembro a última vez em que fiquei com o F e S, de 8 e 12 respectivamente, em que depois de lhes ensinar a fazer uma das 3 peças que faço em origami, o simples barco de papel que até flutuava na banheira, ter sido motivo de tanta alegria, para os 2 e o vizinho, amigo e colega de colégio, que a eles se juntou na brincadeira. Difícil foi conseguir a convencê-lo depois a voltar a casa, no andar debaixo… É a estes também que vou ensinando a cozinhar e que depois de um lanche de crepes me fazem ouvir, serem os meus os melhores do mundo. Refiro que estamos a falar de crepes com Nutella., não não eram mais que isto… Corrigiu depois da segunda garfada, referindo serem os da mãe, os que ocupavam o lugar cimeiro no top. Expliquei-lhe que as mães sabem fazer melhor quase todas as coisas… Querem mais elogioso e ternurento? Não existe…
Há a M, 1 ano, que é capaz de passar uma tarde inteira a tirar e voltar a pôr minúsculas bolas de esferovite num puff, sorrindo-me de cada vez que conseguia o feito.
A M, 3 anos, que corre para mim quando me vê, escondendo-se depois atrás das mãos para que não lhe tire fotografias, em jeito de pura provocação, pois sabe ser bilhete para uma sessão de cócegas e piruetas.
O D, 5 anos, que na semana passada a última vez que o visitei, logo que me vê me diz que os meus lábios já estão muito melhores, sim a herpes não me largava.. Graças ao creme mágico da mãe, expliquei-lhe. Depois, olha para mim, traça com o dedo uma linha no meu nariz, diz “linda” e desapararece.
Também nesta linha a M, então com 7 anos, fez em minha casa um desenho meu, que me oferece, em que só era olhos e sorriso, e em que os braças saiam do meu longo pescoço. Disse-lhe à altura estar ali muito mais gira do que sou na realidade. Ela returque com um posso escrever? E acrescenta um top model ao desenho. Hoje com 14 diz que quando for mais crescida quer ser como eu, porque também viajo e sei sempre imensas coisas…
O A, 5 pergunta: “hoje vais ficar na minha casa?”, de cada vez que me vê
A D, 3, na mesma linha pergunta à mãe se eu não posso lá ficar em casa, acrescentando com aquele charme todo dela, que eu gostava muito, ter sido até eu a sugerir, tudo para podermos acabar um dos seus intermináveis e coquettes puzzles.
A L, 3, que ensinei a andar, e que me dá beijos e às vezes até um ou outro abraço quando me vê, para espanto dos pais… Pois é L e V, é mesmo amor, e vocês sabem ser recíproco! È a mesma que depois também é capaz de responder à mãe quando esta lhe diz estar a falar comigo ao telefone e lhe pergunta se também o quer fazer, sair-se com um hoje não me apetece… Claro que não o fazendo é esta, L quem o sugere, a minha adorada mini Sagitário!...
A C, 2, que me sorri e oferece brinquedos só para ter a minha atenção e companhia para a brincadeira, no chão de preferência..
Enfim, são pequenos mas fazem grande a minha vida! Sou muito grata porque eles existem!

1 comentário:

Anónimo disse...

Como é bom ser criança sempre!
Mas para quem não tem sobrinhos , voce está com uma lista bem grande (rs)
Abraço
Claudia